segunda-feira, 19 de julho de 2010

Tempo!


Tempo, os minutos passam. As horas, os dias, muitas coisas acontecem no mundo a todo instante, em questão de segundos tudo muda, e esse mesmo tempo passa lentamente escorre em câmera lenta posso ver cada grão da ampulheta caindo vagarosamente, sinto cada movimento que ele faz, vejo minha vida em câmera lenta, meus erros, meus acertos, imagens muitas imagens, queria mudar algumas, secar algumas lágrimas, dizer o que ainda está travado na garganta passou o tempo, passou da hora... Passou! E o que vejo em imagens congeladas? Melhores momentos, maiores tristezas, quadros pintados de cinza, vejo fotografias de muitas pessoas que vi um dia e nunca mais encontrei, que viveram comigo e foram pra longe, que Deus chamou pra si e eu em lágrimas vi partir, as que ficaram e estão comigo sempre, mas têm outros destaques em outras fotos, as que caminharam comigo, cresceram comigo, me fizeram crescer, a vida, eu, eles, todos nós ou apenas um decidiu que era melhor estar longe que eu podia viver com essa distância... A verdade é que realmente posso. O tempo me ensinou isso... Mais e essas imagens, essas cores, essas luzes? Estas palavras jamais ditas? Tempo o que faço com tudo isso? Ensina-me também a esquecer, me ensina a apagar as marcas a caminhar mais leve a seguir em frente.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Palavras que me encantam


Me encanto não pelas palavras e suas letras, até gosto do desenho delas na folha de papel, do som do lápis marcando os caminhos por onde passa, mas o que gosto mesmo em uma palavra é o tanto de possibilidades que ela trás em si, se de encontro com outras, mil significados podem surgir, é esse peso e essa leveza que em uma combinação muda tudo. Gosto do som que faz minha voz ao pronunciá-las da reação das pessoas quando escutam este som...

Encantada fico, quando em um pedaço de papel alguém consegue expressar com uma combinação perfeita de palavras aquilo que carrega dentro de si, consegue então, arrancar de quem se entrega a esse texto, o sorriso, o choro, as dúvidas, enfim, um misto de sensações que vão desde o simples se fazer compreender ao encantamento total a sensação de ser transportado para dentro de um universo totalmente novo.

Um “Eu te Amo” pode ser dito de diversas formas, e não há nada mais tocante do que quando ele sai meio sem jeito, sem querer sair acompanhado de medo, de dúvidas, buscando uma resposta, com uma lágrima pequena mais forte presa nos olhos e ao receber resposta então, é um sorriso largo iluminando a face de quem o pronunciou, um abraço de ambos, posso até arriscar que vi um rodopio, é essa mistura de sensações que acompanha uma palavra que de simples, pode passar é ser a única. É este encantamento que busco nas palavras e me surpreendo com a capacidade que elas têm a cada escrita ou pronuncia de modificar as pessoas.

terça-feira, 6 de julho de 2010

A flor e a borboleta...


A flor sabe que encanta, que inebria, seduz com seu perfume, com sua sutileza, prende a borboleta para si, ela se vai,voa longe, conhece outros lugares, mas sempre volta. Em seu pensamento deve ficar a beleza, o cheiro, a cor da flor, não resiste e volta sempre... Flores... às vezes com espinhos, marcas do tempo? Diz a biologia que é folha modificada não é? Marcas do tempo para mim, como devem se sentir as flores? Vendo seus amores partindo e esperando que voltem, mais ela continua linda mesmo cheia de espinhos até mais bela eu diria, a maturidade, as experiências tem um quê de belo, uma beleza que carrega em si uma alma, menos leve, menos ingênua e não menos bela por isso é que agora ela se sabe bela, sabe que encanta e faz com que a borboleta volte, quantos amores se foram e jamais voltaram? Sim claro a borboleta pode ter encontrado outra flor, ela deve ter chorado e pensado que era feia pobre flor não sabia que no orvalho da manhã, é que suas lágrimas são mais belas, cintilam, refletem luz, belas, tão belas... Será o amor perdido mais esplêndido do que o que ela mantém? Será que de tantos espinhos ela deixou de acreditar? Não! As flores sempre acreditam talvez ela só tenha medo de estar só... Tem inveja da liberdade da borboleta, vê-se tão plantada no chão, ela quer voar também.

domingo, 4 de julho de 2010

Nadab


Quantas coisas nós deixamos de viver? Quantos planos não se tornaram reais? Por quanto tempo eu ainda vou chorar ao ver teu rosto? Perguntas que ficam sem resposta, só as lembranças é que ficaram para sempre.

Em silêncio choro a tua ausência, posso sentir em cada sopro do vento o teu abraço, cada música é como ouvir tua voz, em cada flor o teu sorriso, se fecho os olhos, posso te ver dançar e é tão lindo, tão leve, parece borboleta voando e encantando por onde passa, tão alegre cheia de vida, partiu, sem que eu pudesse me despedir...

Perdi uma parte de mim ao te perder, o tempo passa e com ele, tento me acostumar com a falta que você faz. Queria ter tido tempo de te dizerAmiga, obrigado por fazer parte de minha vida.” na garganta um nó que não se desfaz e no meu peito uma saudade sem fim...

sábado, 3 de julho de 2010

Chove em mim...


Chove lá fora faz muito tempo, aqui dentro não é diferente. Diversas chuvas dentro de mim, às vezes mais calma, aquela que vem ainda mesclada de sol, suave, com poucos ventos molha a terra e deixa seu perfume no ar, branda e calma como um sonho bom. Em outros momentos vem em forma de tempestade cheia de raios e trovões, forte, cheia de emoção inquieta, extravasa e se irrita, mas, de tantas formas sabe aonde vai... Talvez essa seja a mais verdadeira, não esconde o que vem na alma, não carece de explicação, é assim cheia de vida de arrebatamentos se faz forte, tenta ser muralha, mecanismo de defesa eu sei, esconde que também tem fraquezas, é que no fundo ela só quer que o sol apareça que as lágrimas cessem que possa ser real, por que no final? Tudo fica bem e o sol? Ah... ele pode até demorar, mais sempre, sempre volta a brilhar.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Sorria!










Sorria,
mesmo que o sol não saia
que o mundo caia
que nada pareça real

Sorria,
teu sorriso reflete a luz
abre portas, encanta...

Sorria,
mesmo que saia sem força,
mas que traga esperança.

Sorria,
que a força vem,
que o mal se vai

Sorria,
que tudo passa mais fácil,
eu sei...